quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"se a gente soubesse exatamente o que fazer, para que fazê-lo então? se houvesse uma só verdade, não seria possível pintar cem telas sobre o mesmo tema." Pablo Picasso a Frida Kahlo

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"si amas algo dejalo libre, si volve es tuyo, si no, nunca lo fue"

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cantar é preciso.

Esse é o recado do retorno de saturno.

Se deixamos de realizar nossa principal meta até os 29 anos, a resposta vem gritante para que haja libertação, crescimento e felicidade ao alcançarmos nossa grande paixão.

A vida é o que acontece enquanto a gente planeja.

Mesmo sabendo que a vida é um triz, sendo sempre um mistério o que pode acontecer, temos que continuar tentando tomar as rédeas dela, porém, flexíveis.

Aprendi que não preciso ser tão exigente comigo mesma, que posso caminhar mais leve, sem me cobrar tanto e sabendo que posso ser feliz de muitas formas. Não me calando frente ao que não gosto e não me faz bem. Não relevando tanto as coisas. Serena, mas, firme.

Agora, após a depressão, fica difícil pensar o futuro. Mas, temos mesmo é que viver o presente, que cuidando do presente, cuidamos do futuro.

Dedico minha recuperação ao meu filho, com sua ternura e maturidade me ajudou a me reerguer para seguir cuidando dele e o protegendo...meu pituco!



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

às vezes é preciso conhecer as nossas sombras para nunca mais voltar a habitá-las e renascer fortalecido ao caminho da luz!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Para Um Amor no Recife (Paulinho da Viola)

A razão porque mando um sorriso
E não corro
É que andei levando a vida
Quase morto
Quero fechar a ferida
Quero estancar o sangue
E sepultar bem longe
O que restou da camisa
Colorida que cobria minha dor
Meu amor eu não esqueço
Não se esqueça por favor
Que voltarei depressa
Tão logo a noite acabe
Tão logo esse tempo passe
Para beijar você

Essa música é um primor, do poeta e inspirado Paulinho da Viola. Há pouco li a "história" da música, reproduzo aqui.
  
é uma linda música, que fala de amor e dificuldade, feito numa época de ditadura e repressão. Essa música foi dedicada a uma senhora, já falecida, que pediu licença à minha mãe para me chamar de filho. Ela escrevia inúmeras cartas para mim, que começavam com "Meu filho,". Quando fui ao Recife pela primeira vez, em 1968, eu iria ficar apenas uma semana na cidade. Acabei ficando um mês e dez dias. Eu não conhecia ninguém. Fiz um show lá, no antigo Teatro Popular do Nordeste. Quando acabou o trabalho do show, eu quis ficar por lá, e essa senhora me acolheu em sua casa. Ela se chamava Maria José Aureliana, era conhecida como Dedé Aureliana. Era uma pessoa muito conhecida na cidade, aposentada que trabalhou a vida toda como professora. Nós passamos a ter uma relação quase de mãe e filho mesmo. Aquela época foi um momento difícil para a minha geração, havia muita perseguição política, por isso a letra aborda uma outra coisa, que tem o sentido de falar daqueles tempos difíceis. 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

o que aprendi com a crise?

que nada é para sempre
que ninguém é perfeito
que a gente não controla a vida, tão pouco os sentimentos
que se a gente não se amar, ninguém o fará
que é bom parar um pouco para respirar profundamente
que não devemos relevar tudo e guardar as sensações dentro de nós
que temos que cuidar de nós mesmos
que o silêncio muitas vezes é fundamental
que é preciso manter os pés firmes no chão
que culpa é o pior e mais paralisante dos sentimentos
que podemos contribuir ao mundo de muitas formas, nos amando, e cuidando do entorno, com nossa alegria
que temos que dar o melhor possível
que a música transforma
que quem canta seus males espanta (!)
que é fundamental exercitar a presença, senão não vivenciamos e não curtimos nada
que o que importa é o caminho, o esforço e não o resultado em si
que não se deve sofrer por antecipação
que não devemos amarrar nossa felicidade em alguém, temos que ter a nossa felicidade independente
que quem ama, cuida
que não somos nossos pensamentos
que temos que separar o profissional do pessoal (dificílimo!)
que é preciso ter coragem para seguir em frente
que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é
que depressão é uma doença torturante e dilacerante
que o autojulgamento é destruidor
que ninguém é uma fortaleza
que não existe amadurecimento sem dor (e como dói!)
que não devemos ter vergonha do que somos
que basta estar vivo!



segunda-feira, 23 de abril de 2012


"Silêncio, por favor
Enquanto esqueço um pouco a dor do peito
Não diga nada sobre meus defeitos
Eu não me lembro mais quem me deixou assim
Hoje eu quero apenas
Uma pausa de mil compassos
Para ver as meninas
E nada mais nos braços
Só este amor assim descontraído

Quem sabe de tudo não fale
Quem não sabe nada se cale
Se for preciso eu repito
Porque hoje eu vou fazer
Ao meu jeito eu vou fazer
Um samba sobre o infinito"

Para ver as meninas, obra-prima de Paulinho da Viola

sexta-feira, 13 de abril de 2012

sim, vale a pena viver

sim, sou muito feliz.

a alegria está em mim. transformar a dor e evoluir, sempre. nunca me intimidei diante das dores, dificuldades e desafios, conseguindo ver beleza nas coisas apesar dos pesares.

mas, descobri que posso ser feliz sem ter que me esforçar tanto assim, sem me desgastar e conceder tanto.

sem me responsabilizar por aquilo que não é meu. sem culpa, sem medo, sem ter que me explicar ou justificar nada.

sem agressividade, sem me expor, sem peso, sem dor. livre e leve no céu de minha própria vida.

com amor, carinho, serenidade e toda dedicação que sempre me foi peculiar, compartilhando e contribuindo ao mundo, sem competição.

não vim ao mundo à passeio, mas posso caminhar mais suavemente...

o único obstáculo a mim era eu mesma. e resolvi passar a ser compreensiva para comigo e me tratar com todo carinho, como faço com tudo e com todos.

terça-feira, 20 de março de 2012




"Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim"

Sophia de Mello Breyner Andresen